quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Síndrome Rosalba Ciarline

A SÍNDROME ROSALBA CIARLINE

Por O Santo Ofício
Por Franklin Jorge
Há 13 meses no poder, a governadora Rosalba CIarline é, juntamente com a prefeita de Natal, unanimidade no Rio Grande do Norte. Seu governo tornou-se sinônimo de inoperância, inércia e fracasso. Um governo vaniloqüente que já era precário e que se desmanchou desde a saída do secretário Paulo de Tarso Correia de Melo.
Desde que Rosalba assumiu o mandato, o estado entrou em coma e há a suspeita generalizada em todo o território potiguar de que a governadora é teleguiada por seu marido, o agropecuarista Carlos Augusto Rosado. E, agravando a falta de autonomia da governadora, a inexistência de qualquer indício de um Plano de Governo e gente capaz para faze-lo funcionar a contento. Só como exemplo do nível de confusão que reina no governo, o ex-deputado Antonio Jácome preside o Departamento Estadual de Imprensa…
O governo de Rosalba Ciarline dá a impressão de estar morto. Teria, por falta de planejamento e ação, terminado antes de começar. Um governo prosaico, sem iniciativa, que sequer conseguiu após esses meses de governo preencher todo o quadro de assessores [o que por um lado é bom para o estado, pois economiza assim], conserva, por falta de opção e nomes qualificados da sua confiança, remanescentes do governo desastrado de sua antecessora.
Desde que assumiu o mandato, a violência deslanchou e se tornou endemica, a ponto de Natal registrar, em um mês, 68 homicídios. Os motoristas protestaram nas ruas contra o estado de insegurança, quando os assaltos a ônibus se tornaram diários. Isto e muito mais fazem de Natal uma das cidades mais violentas e inseguras do país. Rosalba, ainda pós a polícia nas ruas durante o carnaval, pela pressão exercida por redes sociais. Mas, é depois…?
É verdade que Rosalba recebeu com o governo a herança maldita legada por Wilma de Faria, cujo nome consta de vários processos, e, por último, como beneficiaria de um empreendimento criminoso denunciado pela Operação Sinal Fechado, que pós um suplente de senador na cadeia e causou estragos na imagem de muita gente boa da paróquia.
Rosalba, porém – como administradora -, não deu a volta por cima. Preferiu ficar vociferando em vez de arregaçar as mangas e mostrar serviço. Não tomou as iniciativas necessárias nem avançou, criando novos meios de superação das dificuldades. Não enfrentou a crise da administração. Até agora não mostrou serviço. Seu governo é, portanto, um sétimo dia. Já apresenta incômodos sinais de avançada decomposição.

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