Médico que leva no seu currículo a retirada do cigarro de vários
fumantes (parêntese para incluir na lista de ex-fumantes dele o meu
marido), o senador Paulo Davim (PV) quer restringir ainda mais os pontos
de venda de cigarros no Brasil.
E no dia 3 passado ele apresentou Projeto de Lei, acrescentando a uma
lei já existente, que proíbe venda de cigarros em bancas de jornais,
lojas de conveniência instaladas em postos de gasolina, supermercados,
armazéns e mercados, ambientes esses que também comercializam alimentos.
“Não é natural a associação entre a imagem de alimentos e a de
cigarros. Ao proibirmos a venda nesses estabelecimentos, estamos
reduzindo também a publicidade desses produtos”, disse o senador em
Plenário.
“Sou médico e sei que fumantes são suscetíveis a problemas
coronarianos e a terem câncer. O Brasil gastou mais de R$ 300 milhões
com internação de pacientes que apresentaram patologias motivadas pelo
hábito de fumar, o que compromete o sistema público de saúde”,
justificou o senador Paulo Davim.
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